Sobre "Delatores de todas as idades".
Acredito que as pessoas com pouco tempo de lotação na rede municipal de BH e em outras redes, buscam o trabalho que consideram mais interessante para elas. Todos têm o direito à busca de outros caminhos, sejam antigos ou novos mestres. O problema é outro. Não estando em contato direto com alunos, escola, e outros professores no dia-a-dia as pessoas poderão pensar que a razão está sempre com a administração (SEM GENERALIZAÇÕES) e assim, passam a trair os colegas. Seria muita pretensão afirmar que isso acontece com grande freqüência.
O interessante seria que a categoria começasse a escolher as equipes que estão sendo formadas há algum tempo, já que estas deverão estar em constante contato com a comunidade escolar. Talvez fosse mais democrático, já que se trata de “escolha”. Apenas a primeira etapa ficaria a cargo da SMED, pois a questão do currículo é condição sine qua non para o avanço desta ou daquela equipe.
Sobre o texto das baratas, por sinal espetacular (deveria ser enviado para um jornal), mas creio que realmente há um problema na parte questionada, e destacada: “... um@ servidor@ com décadas de lotação, daqueles/as que vivem tecendo e tomando conta da vida alheia,...” – Professores/as antig@s, certo?
“...seja um@ politiqueir@ de plantão, que vive intrigando e procurando se dar bem.” Pode ser ambos ou nenhum concursado.
“ Pode ser também um@ chefe que vive de sabotar a felicidade e a energia alheia.” – Chefe não precisa ser, necessariamente, novo ou velho de casa.
Portanto, na minha opinião, o que "incomodou"? A primeira frase. Parece que quem tem “décadas de lotação” sobrevive de fofocas. A frase poderia englobar servidores com poucos anos de lotação.
É simples. Nada que possa dividir a categoria. Todos sabemos quem realmente a divide, e de que forma. Afinal, eles/elas não são abstratos, intocáveis .
Não vamos nos apoquentar com essas inevitáveis metamorfoses kafkanianas.