Cenas da Revolução Cultural Brasileira
Cenário: uma escola pública de Belo Horizonte.
Cena 1: um professor é agredido verbalmente por um aluno ao ser mandado tomar...
Cena 2: uma professora entra na sala de aula e encontra duas alunas atracadas em uma luta corporal.
Cena 3: após recreio três professores são impossibilitados de entrar em sala, juntamente com seus alunos, porque alguém entupiu as fechaduras, deixando os colegas com seus materiais presos em sala e sem aula.
Cena 4: alunos integrados à escola através de ordens judiciais não permitem que professores dêem aula, desrespeitando-os e aos colegas, alegando que eles é quem mandam no “pedaço” e que ninguém pode com eles.
Cenas 5: E por aí vai, pra pior!
Cenário: auditório da escola
Cena final: é realizada uma reunião com a gerente da regional de educação, estando presentes professores e diretores, na tentativa de resolver a situação. Após serem expostos todos os problemas à digníssima gerente, a assembléia ouve revoltada que a culpa é dos professores que não conseguem lidar com os alunos.
O pequeno teatro descrito acima não é ficitício. Provavelmente estas cenas acontecem na maioria das escolas públicas de BH (da rede PBH, em particular), e o resultado é o mesmo:
a) professores impotentes frente ao caos social e educacional criado por um paternalismo burro e sem precedentes em nossa história;
b) e agora sem qualquer liberdade para buscar soluções, (não há autonomia nas escolas, todas foram padronizadas, bem ao estilo “zorra total”, onde “tudo” parte do aluno e nada deve ser feito pelo educador);
Um cenário semelhante a esse, a história já mostrou no que deu. Os chineses querem até esquecer de tão envergonhados que ficaram: a Revolução Cultural. Os professores naquela época viviam assombrados pelos alunos, uma vez que eram considerados, os professores, os inimigos do Estado. O traficante, o contrabandista, o contraventor, o administrador de caixa dois, não. Esses aliciam nossos menores para o tráfico, degradam nossas crianças em troca do dinheiro fácil comprando suas almas e prostituindo seus corpos juvenis e até mesmo infantis em troca de uma anunciada morte prematura. Esses fazem um sucesso danado e são até modelo para nossos jovens. Muito menos o ladrão e o corrupto, ou chefe de quadrilha, cujo sucesso e impunidade coopta nossos alunos à almejarem seguir essa proveitosa “carreira” acaso trabalhem para a manutenção do poder vigente. E ainda por cima, esses menores infratores, delinqüentes juvenis são amparados pela lei, proibidos de trabalharem e garantidos pela inimputabilidade. São as brechas dessa ECA e de nossas leis ou, talvez, de como são aplicadas, que permitem que nossas crianças e adolescente sofram essa metamorfose Kafkiana, nos lares, nas escolas, etc., transformando-as em perfeitos instrumentos de “gente?” inescrupulosa que as manipulam e através delas, das bolsas isso, esmola aquilo, suas famílias, professores, para a realização dessas pseudo-utopias que escondem os verdadeiros interesses desses vampiros humanos, travestidos de “políticos” bonzinhos.
Até quando os governantes deste país continuarão marginalizando professores e promovendo bandidos? Até quando esse pacto perverso de tolerância com o ilegal, o imoral, o depravado, o perverso, a tirania, que permite e inclui o roubo, a prostituição, a exposição excessiva da intimidade no currículo informal das escolas, irá durar? Até quando eles serão nossos “eixos norteadores”? Quantos inocentes terão de ser barbaramente sacrificados em nome desse nojento Reality Show de terror que tem sido o cenário da educação no Brasil, para que acordemos rubros, mas de vergonha, como os Chineses despertaram desse pesadelo “revolucionário?!!” ?
E o presidente da república tem a coragem de abrir a boca para declarar que um aumento de dezoito centavos de real para vinte e dois centavos por cabeça, na merenda escolar, faz alguma diferença no sentido de mudar esses 30 anos, senão 500, de descaso com do poder público com a segurança alimentar da educação fundamental e básica.
Aí me pergunto: quanto está se gastando, por mês, com o subsídio desses motéis de presidiários que passam o dia todo sendo recuperados pela punição “exemplar?” desses condenados a ficar o dia todo tomando sol, vendo TV, se drogando, fornicando, jogando uma pelada, maquinando e organizando os próximos seqüestros, assassinatos e outros crimes de dentro dos presídios brasileiros?
Prof.a. Mary Diniz
Cena 1: um professor é agredido verbalmente por um aluno ao ser mandado tomar...
Cena 2: uma professora entra na sala de aula e encontra duas alunas atracadas em uma luta corporal.
Cena 3: após recreio três professores são impossibilitados de entrar em sala, juntamente com seus alunos, porque alguém entupiu as fechaduras, deixando os colegas com seus materiais presos em sala e sem aula.
Cena 4: alunos integrados à escola através de ordens judiciais não permitem que professores dêem aula, desrespeitando-os e aos colegas, alegando que eles é quem mandam no “pedaço” e que ninguém pode com eles.
Cenas 5: E por aí vai, pra pior!
Cenário: auditório da escola
Cena final: é realizada uma reunião com a gerente da regional de educação, estando presentes professores e diretores, na tentativa de resolver a situação. Após serem expostos todos os problemas à digníssima gerente, a assembléia ouve revoltada que a culpa é dos professores que não conseguem lidar com os alunos.
O pequeno teatro descrito acima não é ficitício. Provavelmente estas cenas acontecem na maioria das escolas públicas de BH (da rede PBH, em particular), e o resultado é o mesmo:
a) professores impotentes frente ao caos social e educacional criado por um paternalismo burro e sem precedentes em nossa história;
b) e agora sem qualquer liberdade para buscar soluções, (não há autonomia nas escolas, todas foram padronizadas, bem ao estilo “zorra total”, onde “tudo” parte do aluno e nada deve ser feito pelo educador);
Um cenário semelhante a esse, a história já mostrou no que deu. Os chineses querem até esquecer de tão envergonhados que ficaram: a Revolução Cultural. Os professores naquela época viviam assombrados pelos alunos, uma vez que eram considerados, os professores, os inimigos do Estado. O traficante, o contrabandista, o contraventor, o administrador de caixa dois, não. Esses aliciam nossos menores para o tráfico, degradam nossas crianças em troca do dinheiro fácil comprando suas almas e prostituindo seus corpos juvenis e até mesmo infantis em troca de uma anunciada morte prematura. Esses fazem um sucesso danado e são até modelo para nossos jovens. Muito menos o ladrão e o corrupto, ou chefe de quadrilha, cujo sucesso e impunidade coopta nossos alunos à almejarem seguir essa proveitosa “carreira” acaso trabalhem para a manutenção do poder vigente. E ainda por cima, esses menores infratores, delinqüentes juvenis são amparados pela lei, proibidos de trabalharem e garantidos pela inimputabilidade. São as brechas dessa ECA e de nossas leis ou, talvez, de como são aplicadas, que permitem que nossas crianças e adolescente sofram essa metamorfose Kafkiana, nos lares, nas escolas, etc., transformando-as em perfeitos instrumentos de “gente?” inescrupulosa que as manipulam e através delas, das bolsas isso, esmola aquilo, suas famílias, professores, para a realização dessas pseudo-utopias que escondem os verdadeiros interesses desses vampiros humanos, travestidos de “políticos” bonzinhos.
Até quando os governantes deste país continuarão marginalizando professores e promovendo bandidos? Até quando esse pacto perverso de tolerância com o ilegal, o imoral, o depravado, o perverso, a tirania, que permite e inclui o roubo, a prostituição, a exposição excessiva da intimidade no currículo informal das escolas, irá durar? Até quando eles serão nossos “eixos norteadores”? Quantos inocentes terão de ser barbaramente sacrificados em nome desse nojento Reality Show de terror que tem sido o cenário da educação no Brasil, para que acordemos rubros, mas de vergonha, como os Chineses despertaram desse pesadelo “revolucionário?!!” ?
E o presidente da república tem a coragem de abrir a boca para declarar que um aumento de dezoito centavos de real para vinte e dois centavos por cabeça, na merenda escolar, faz alguma diferença no sentido de mudar esses 30 anos, senão 500, de descaso com do poder público com a segurança alimentar da educação fundamental e básica.
Aí me pergunto: quanto está se gastando, por mês, com o subsídio desses motéis de presidiários que passam o dia todo sendo recuperados pela punição “exemplar?” desses condenados a ficar o dia todo tomando sol, vendo TV, se drogando, fornicando, jogando uma pelada, maquinando e organizando os próximos seqüestros, assassinatos e outros crimes de dentro dos presídios brasileiros?
Prof.a. Mary Diniz
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