Merda no ventilador II ( a sangria continua!)
Caros leitores,
O professor que vos fala é filho de bancário com uma costureira. Eu ia ao CEASA com minha mãe e uma “renca” de primos e tias para comprar nossos alimentos no atacado, e voltava numa Kombi alugada, enquanto elas dividiam as compras. Era minha mãe quem cosia nossas roupas e para completar o orçamento, ainda costurava pra fora. Nós nunca recebemos mesada. A grana que e eu e meus irmãos conseguíamos era com pães, panetones, sanduíches, tortas, pizzas que fazíamos e vendíamos na porta das casas, na Feira Hippie, no Mercado Central e alguns serviços prestados. Aqui em casa, a gente consertava tudo e fazia todo tipo de serviço de manutenção porque não sobrava dinheiro para comprar um aparelho doméstico novo ou mandar consertar. Todo fim de ano era um mutirão pra pintar a casa. Minha mãe recosturava os bolsos das minhas calças pra tapar os buracos atrás (de tão puídas) e tínhamos que colar um solado sobressalente por cima do buraco no tênis pra durar mais (ainda faço isso). Me lembro que tomávamos uma Coca Cola família que mal dava pra encher um copo, aos domingos, quando a massa de macarrão ou lasanha era feita em casa. Várias vezes eu fui a pé ao centro e voltei porque não tinha dinheiro para passagem de ônibus. Tratamento dentário, só depois que uma noite insuportável de dor anunciava que havia adiado demais. Quando viajava, ia de carona e ir para a escola, era só dessa forma. Quase sempre me atrasava, por isso. Não fiz cursinho. Passei de primeira, embora tenha abandonado os estudos por quatro anos. Na Universidade sobrevivi trabalhando, ou com bolsa de iniciação científica, ou bolsa da FUMP que quitei tão logo me formei. Mesmo assim, me formei três vezes e ainda fiz o mestrado e todo ano faço cursos de aperfeiçoamento pagos por mim (não é essa pataquada oferecida pela PBH). Enfim, nada me foi dado, a não ser uns pais e irmãos dedicados e um mote: “Se vira!”. Todo mundo da minha família, se tem um cargo público, é porque passou em um concurso e quem não tem, trabalha honestamente e venceu com o próprio esforço. Alguns morreram nessa luta e não tenho notícia de nenhum que tenha se tornado um bandido ou viva à custa de outro alguém, ou ocupando cargo por indicação de quem quer que seja. Não tinha coisa que mais me envergonhava quando alguém, melhor de vida, queria me dar um dinheiro sem motivo. Eu recusava. Me sentia um mendigo recebendo uma esmola.
Por que estou falando disso?
Primeiro, porque eu tenho absoluto respeito por quem eu sou. Sou o maior admirador e crítico do trabalho que faço. Cada centavo que recebo, é merecido “com borra”, como enfatiza um amigo. Por menos que eu ganhe e por mais que me sinta um trouxa por ter perdido meu tempo nessa profissão que tem se degradado dia a dia, sei que estou fazendo o melhor que posso, por um salário que não é nem mínimo, segundo o DIEESE. Porém, esse dinheiro é meu dinheiro, não é favor de ninguém. Não é só meu direito, é pago pelo reconhecimento do dever cumprido!
E é esse dever cumprido que não está sendo respeitado. Não é só o meu direito. É o senso de que, para poder cumprir meu dever, ele tem de ser reconhecido e adequadamente remunerado, ou será trabalho escravo, voluntarista.
Pois bem, a prefeitura alega, pela primeira vez, que, por não ter trabalhado em dezembro (mês sobre o qual a lei determina que seja feito o cálculo do 13º ) eu não tenho direito a receber o 13º salário proporcional a hora extra trabalhada ( a tal da dobra). Pior, ela reconhece esse direito, me paga até além do que deveria receber em 2005 ( muito estranho isso!) e agora vai me descontar mês a mês. Desse modo ela me fez pagar mais imposto, subtraindo minha restituição. Esse ano, que não estou dobrando, ela “espertamente” (pra mim isso é burrice, estupidez) me subtrai o salário. O mais interessante disso tudo, é que, quando fui pressionado a deixar a dobra, consultei o sindicato e os colegas e obtive resposta que nada me aconteceria. Cedi à pressão em favor do “coletivo” da escola (otário!), mesmo tendo a intuição de que algo estava muito errado.
Procurei nos meus contracheques, outro ano em que havia dobrado (menos dezembro) e descobri que, em todos que achei, a PBH reconheceu esse direito e dever cumprido. Por que não o faz agora?
O caos que estamos vivendo nas escolas com a falta de professores, não é por acaso e vai piorar! A inexistência daqueles que nos substituam em licença tende a se agravar e é fruto de uma política mal intencionada da PBH que pretende acabar com a necessidade do concurso para provimento dos cargos de professores na rede. As escolas não conseguem e não conseguirão mais professores para substituição ( a não ser trabalhando dezembro) e a pressão pela contratação será grande. É um tiro no pé, porque os poucos professores em regime de CLT que ainda existem na rede, ganham bem mais do que nós, estatutários. Eles, provavelmente, terão de pagar mais por aqueles contratos, mas parece que inteligência é algo que tem faltado a essa gestão. O que mais me espanta é que essa gerência deve estar se achando muito esperta.
Segundo, porque os programas de distribuição de renda do governo (mensalão, semanão, bolsa família, o esquecido rombo financeiro do PT, os Kits “escolares”, etc.) estão sendo mantidos graças às doações involuntárias de nossos “salários de marajás” para poupar, evidentemente, os coitados dos especuladores (investidores – Desculpe!) nacionais e internacionais da decepção de perder seus minguados lucros.
É abrir uma cratera pra fingir que está aterrando um Quenion. É matar um santo pra dar sua cueca pra outro e queimar a batina. Enquanto isso, no “inferno”, os milionários e corruptos progridem. Eles nem ligam pros buracos porque andam de jatinho e helicóptero. Do outro lado, a “elite intelectual desse país”, a classe média, pequeno-burguesa (baixa), essa a qual pertenço e cujos excessos me detive longamente a descrever no primeiro parágrafo, se deleita nos SPAS de definhamento laboral e intelectual (as escolas) a cuidar dos filhos dessa arrendada massa eleitoral do PT.
Até poderiam alegar que sou um burguês anti-revolucionário que tem uma família estruturada, enquanto meus alunos não têm. Não, minha família se estruturou a duras penas, começou do zero, fazendo de tudo, pois nada recebia e nem precisava. Não é recebendo tudo do Estado que vamos estruturar famílias ou recuperar pessoas!
Por que chegamos a esse ponto em que a prefeitura do PT se sente livre para confiscar salários com fim de financiar e distribuir suas esmolas?
Vou somente levantar algumas causas pra que discutamos a seguir:
1) O nosso sindicato não está suficientemente focado na defesa de nossos direitos e está ainda atrelado a interesses muito genéricos (partidários, de centrais sindicais, etc.) sem fazer, muitas vezes, o dever de casa. Assim, perdemos o foco da nossa luta e os “espertalhões” sobrevivem nos dando tombos como o que sofri, o que desanima o professor de lutar coletivamente, tamanho são os problemas individuais com que tem de lidar. Ainda que não possamos descartar a ajuda de outras entidades, nem negar o nosso apoio, não podemos sangrar nossa contribuição sindical em detrimento das nossas necessidades mais básicas de representação.
2) O nosso sindicato não é dos professores, é dos trabalhadores da educação. Acho que as questões professorais são suficientemente complexas e demandam um tratamento diferenciado. Misturar os problemas numa mesa de negociação (se é que tem) nos deixa a descoberto. Acho que deveríamos ter um sindicato em separado!
Exemplo: porque o sindicato não se antecipou na justiça quando percebeu que a prefeitura iria usar essa excrescência jurídica pra cortar nossos salários? A dobra pertence ao nosso regime de trabalho. Por que eu tenho de perder meu tempo para fazer valer um direito meu? Por que o sindicato não denunciou nos jornais essa prática e não entrou com uma ação pra barrá-la?
3) A nossa condição de trabalho não tem sido bem conduzida nas negociações. As investidas da prefeitura vêm tomando o dinheiro dos nossos projetos para dá-lo a projetos desarrazoados, a seus apaniguados. Meus alunos vêm apresentando problemas porque esses projetos não são adequados às nossas demandas. A luta pela autonomia da escola tem que ser discutida e valorizada, mas não só como retórica.
4) Falta um senso de estratégia ao nosso sindicato. Volta e meia partimos para lutas inglórias. Perder é parte da luta, mas perder sempre já sinal de desinteligência. É preciso montar um grupo de estudos desses problemas para avaliar as investidas da PBH para contra-atacar. Perdemos a iniciativa e as formas de luta perderam sua eficiência. Sabemos que aqueles que se encontram no poder são mercenários, que não ligam para leis e para a democracia. Mas nem eles podem descartar o Estado de Direito. É comum sermos traídos por ex-sindicalistas (vide PT) porque eles foram formados nas mesmas práticas que ainda são a tônica dos sindicatos. Essa metáfora guerrilheira, de um campo de batalha, do nosso jargão sindical (companheiro, luta, etc.) é um indício desse nosso anacronismo. É preciso rever nossas prioridades ou nossos representantes sempre serão cooptados a abandonarem nossas legítimas e prementes causas em nome de uma retórica momentânea e fácil.
É em nome dessa reformulação da luta que criei esses blogs e o nosso grupo. Mandem brasa, façam críticas ao meu texto. Quanto mais pessoas pensarem e agirem, melhor será nossa condição de enfrentar esse assalto aos nossos bolsos, direitos e interesses.
O professor que vos fala é filho de bancário com uma costureira. Eu ia ao CEASA com minha mãe e uma “renca” de primos e tias para comprar nossos alimentos no atacado, e voltava numa Kombi alugada, enquanto elas dividiam as compras. Era minha mãe quem cosia nossas roupas e para completar o orçamento, ainda costurava pra fora. Nós nunca recebemos mesada. A grana que e eu e meus irmãos conseguíamos era com pães, panetones, sanduíches, tortas, pizzas que fazíamos e vendíamos na porta das casas, na Feira Hippie, no Mercado Central e alguns serviços prestados. Aqui em casa, a gente consertava tudo e fazia todo tipo de serviço de manutenção porque não sobrava dinheiro para comprar um aparelho doméstico novo ou mandar consertar. Todo fim de ano era um mutirão pra pintar a casa. Minha mãe recosturava os bolsos das minhas calças pra tapar os buracos atrás (de tão puídas) e tínhamos que colar um solado sobressalente por cima do buraco no tênis pra durar mais (ainda faço isso). Me lembro que tomávamos uma Coca Cola família que mal dava pra encher um copo, aos domingos, quando a massa de macarrão ou lasanha era feita em casa. Várias vezes eu fui a pé ao centro e voltei porque não tinha dinheiro para passagem de ônibus. Tratamento dentário, só depois que uma noite insuportável de dor anunciava que havia adiado demais. Quando viajava, ia de carona e ir para a escola, era só dessa forma. Quase sempre me atrasava, por isso. Não fiz cursinho. Passei de primeira, embora tenha abandonado os estudos por quatro anos. Na Universidade sobrevivi trabalhando, ou com bolsa de iniciação científica, ou bolsa da FUMP que quitei tão logo me formei. Mesmo assim, me formei três vezes e ainda fiz o mestrado e todo ano faço cursos de aperfeiçoamento pagos por mim (não é essa pataquada oferecida pela PBH). Enfim, nada me foi dado, a não ser uns pais e irmãos dedicados e um mote: “Se vira!”. Todo mundo da minha família, se tem um cargo público, é porque passou em um concurso e quem não tem, trabalha honestamente e venceu com o próprio esforço. Alguns morreram nessa luta e não tenho notícia de nenhum que tenha se tornado um bandido ou viva à custa de outro alguém, ou ocupando cargo por indicação de quem quer que seja. Não tinha coisa que mais me envergonhava quando alguém, melhor de vida, queria me dar um dinheiro sem motivo. Eu recusava. Me sentia um mendigo recebendo uma esmola.
Por que estou falando disso?
Primeiro, porque eu tenho absoluto respeito por quem eu sou. Sou o maior admirador e crítico do trabalho que faço. Cada centavo que recebo, é merecido “com borra”, como enfatiza um amigo. Por menos que eu ganhe e por mais que me sinta um trouxa por ter perdido meu tempo nessa profissão que tem se degradado dia a dia, sei que estou fazendo o melhor que posso, por um salário que não é nem mínimo, segundo o DIEESE. Porém, esse dinheiro é meu dinheiro, não é favor de ninguém. Não é só meu direito, é pago pelo reconhecimento do dever cumprido!
E é esse dever cumprido que não está sendo respeitado. Não é só o meu direito. É o senso de que, para poder cumprir meu dever, ele tem de ser reconhecido e adequadamente remunerado, ou será trabalho escravo, voluntarista.
Pois bem, a prefeitura alega, pela primeira vez, que, por não ter trabalhado em dezembro (mês sobre o qual a lei determina que seja feito o cálculo do 13º ) eu não tenho direito a receber o 13º salário proporcional a hora extra trabalhada ( a tal da dobra). Pior, ela reconhece esse direito, me paga até além do que deveria receber em 2005 ( muito estranho isso!) e agora vai me descontar mês a mês. Desse modo ela me fez pagar mais imposto, subtraindo minha restituição. Esse ano, que não estou dobrando, ela “espertamente” (pra mim isso é burrice, estupidez) me subtrai o salário. O mais interessante disso tudo, é que, quando fui pressionado a deixar a dobra, consultei o sindicato e os colegas e obtive resposta que nada me aconteceria. Cedi à pressão em favor do “coletivo” da escola (otário!), mesmo tendo a intuição de que algo estava muito errado.
Procurei nos meus contracheques, outro ano em que havia dobrado (menos dezembro) e descobri que, em todos que achei, a PBH reconheceu esse direito e dever cumprido. Por que não o faz agora?
O caos que estamos vivendo nas escolas com a falta de professores, não é por acaso e vai piorar! A inexistência daqueles que nos substituam em licença tende a se agravar e é fruto de uma política mal intencionada da PBH que pretende acabar com a necessidade do concurso para provimento dos cargos de professores na rede. As escolas não conseguem e não conseguirão mais professores para substituição ( a não ser trabalhando dezembro) e a pressão pela contratação será grande. É um tiro no pé, porque os poucos professores em regime de CLT que ainda existem na rede, ganham bem mais do que nós, estatutários. Eles, provavelmente, terão de pagar mais por aqueles contratos, mas parece que inteligência é algo que tem faltado a essa gestão. O que mais me espanta é que essa gerência deve estar se achando muito esperta.
Segundo, porque os programas de distribuição de renda do governo (mensalão, semanão, bolsa família, o esquecido rombo financeiro do PT, os Kits “escolares”, etc.) estão sendo mantidos graças às doações involuntárias de nossos “salários de marajás” para poupar, evidentemente, os coitados dos especuladores (investidores – Desculpe!) nacionais e internacionais da decepção de perder seus minguados lucros.
É abrir uma cratera pra fingir que está aterrando um Quenion. É matar um santo pra dar sua cueca pra outro e queimar a batina. Enquanto isso, no “inferno”, os milionários e corruptos progridem. Eles nem ligam pros buracos porque andam de jatinho e helicóptero. Do outro lado, a “elite intelectual desse país”, a classe média, pequeno-burguesa (baixa), essa a qual pertenço e cujos excessos me detive longamente a descrever no primeiro parágrafo, se deleita nos SPAS de definhamento laboral e intelectual (as escolas) a cuidar dos filhos dessa arrendada massa eleitoral do PT.
Até poderiam alegar que sou um burguês anti-revolucionário que tem uma família estruturada, enquanto meus alunos não têm. Não, minha família se estruturou a duras penas, começou do zero, fazendo de tudo, pois nada recebia e nem precisava. Não é recebendo tudo do Estado que vamos estruturar famílias ou recuperar pessoas!
Por que chegamos a esse ponto em que a prefeitura do PT se sente livre para confiscar salários com fim de financiar e distribuir suas esmolas?
Vou somente levantar algumas causas pra que discutamos a seguir:
1) O nosso sindicato não está suficientemente focado na defesa de nossos direitos e está ainda atrelado a interesses muito genéricos (partidários, de centrais sindicais, etc.) sem fazer, muitas vezes, o dever de casa. Assim, perdemos o foco da nossa luta e os “espertalhões” sobrevivem nos dando tombos como o que sofri, o que desanima o professor de lutar coletivamente, tamanho são os problemas individuais com que tem de lidar. Ainda que não possamos descartar a ajuda de outras entidades, nem negar o nosso apoio, não podemos sangrar nossa contribuição sindical em detrimento das nossas necessidades mais básicas de representação.
2) O nosso sindicato não é dos professores, é dos trabalhadores da educação. Acho que as questões professorais são suficientemente complexas e demandam um tratamento diferenciado. Misturar os problemas numa mesa de negociação (se é que tem) nos deixa a descoberto. Acho que deveríamos ter um sindicato em separado!
Exemplo: porque o sindicato não se antecipou na justiça quando percebeu que a prefeitura iria usar essa excrescência jurídica pra cortar nossos salários? A dobra pertence ao nosso regime de trabalho. Por que eu tenho de perder meu tempo para fazer valer um direito meu? Por que o sindicato não denunciou nos jornais essa prática e não entrou com uma ação pra barrá-la?
3) A nossa condição de trabalho não tem sido bem conduzida nas negociações. As investidas da prefeitura vêm tomando o dinheiro dos nossos projetos para dá-lo a projetos desarrazoados, a seus apaniguados. Meus alunos vêm apresentando problemas porque esses projetos não são adequados às nossas demandas. A luta pela autonomia da escola tem que ser discutida e valorizada, mas não só como retórica.
4) Falta um senso de estratégia ao nosso sindicato. Volta e meia partimos para lutas inglórias. Perder é parte da luta, mas perder sempre já sinal de desinteligência. É preciso montar um grupo de estudos desses problemas para avaliar as investidas da PBH para contra-atacar. Perdemos a iniciativa e as formas de luta perderam sua eficiência. Sabemos que aqueles que se encontram no poder são mercenários, que não ligam para leis e para a democracia. Mas nem eles podem descartar o Estado de Direito. É comum sermos traídos por ex-sindicalistas (vide PT) porque eles foram formados nas mesmas práticas que ainda são a tônica dos sindicatos. Essa metáfora guerrilheira, de um campo de batalha, do nosso jargão sindical (companheiro, luta, etc.) é um indício desse nosso anacronismo. É preciso rever nossas prioridades ou nossos representantes sempre serão cooptados a abandonarem nossas legítimas e prementes causas em nome de uma retórica momentânea e fácil.
É em nome dessa reformulação da luta que criei esses blogs e o nosso grupo. Mandem brasa, façam críticas ao meu texto. Quanto mais pessoas pensarem e agirem, melhor será nossa condição de enfrentar esse assalto aos nossos bolsos, direitos e interesses.
4 Comments:
Na última manifestação, em frente a SMAD, do carro de som uma "formiguinha" gritava: Cê num tem vergonha,não, Pimentel? R$49,00 de abono?
Falamos de lugares diferentes.
Falta ao nosso sindicato agilidade nas respostas: tanto jurídicas quanto de mídia. Quando a FSP publicou que temos o melhor salário do Brasil o sindicato deveria ter se manifestado e mostrado por A mais B se não tivéssemos arrancado alguma coisa da PBH, hoje não estaríamos nessa situação. Eu sei que o pessoal que está lá tá na maior batalha, mas às vezes eu acho algumas coisas meio esquisitas.
Cris Bicalho
EMPEP/EMPTP
Perdoem-me, pelo jeito depois da demonstração dos bandidos na operação PCC em Sampa, acho que o PT já mandou o Estado de Direito pra PQP. É a revolução antiburguesa em prol da camarilha do PT.
WFC (tô com preguiça de logar)
Pópará!!! Não tem essa de "preguiça de logar".
Camacho é o centro das atenções hoje, o herói dos presidiários e de inúmeras pessoas que estão p.... com a politicagem que rola e rebola. O líder apenas aproveitou da falta de vergonha de alguns reis e rainhas. Posto isto, promoveu-se.
Como vc está sempre logando, nem venha se aproveitar da preguiça. Ah, gostaríamos de saber se você conseguiu entrar com o processo do 13º. Se entrar somente na prefeitura, demora uma eternidade e ainda é indeferido.Como está o processo? Modesta.
É pessoal fico triste com o Brasil, o pessoal do PT julgou o congresso como um bando de burguesinhos que precisam de grana pra manterem seus status mesquinhos, e pior que estavam certos, com uma mensalidade alugou uma base de governo, sem precisar debater projetos nem sequer explica-los à sociedade, como é legal o PT pagou tem direito de exigir...
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