Chateação integral - Cartas dos leitores - O Tempo - 31/7/2006
Eustáquio Duarte - Bairro Santa Terezinha
Volta e meia O TEMPO publica artigos e missivas defendendo a escola integral. Mas a educação das décadas de 60 e 70 era bem superior à atual. As crianças choram ao serem obrigadas a ir à escola. Quando frequentei a escola, eu e a maioria dos colegas detestavam estudar.
A geração atual de estudantes é mais rebelde e preguiçosa. Se era (e ainda é) enfadonho permanecer quatro horas diárias na escola, imaginem que calvário seria a escola integral? Na minha época, era um matador de aulas contumaz (ainda assim, não tomava bomba).
Não me arrependo, aliás achava bem divertido. Hoje, os gazeteiros correm o risco de usar drogas, ingressar na criminalidade e cometer vandalismo. Quando terminei o ginásio, parei de estudar.
Onze anos depois, fiz supletivo como autodidata. Um autodidata é digno de louvor e inveja, já que é triste ir à escola, usar uniforme, conviver com colegas chatos e ouvir professores falando sem parar enquanto estamos pensando em outras coisas.
Na escola, mormente na faculdade, aprendemos muito, inclusive a usar drogas e a ser “revolucionário”. Como nunca ingressei numa universidade, acredito que este é um dos motivos de jamais ter sido usuário de drogas e de não ter me envolvido em lutas quase sempre vãs.
“Nós não precisamos de educação. Não precisamos de controle de pensamento. Professores, deixem os alunos em paz” (Roger Waters).
Volta e meia O TEMPO publica artigos e missivas defendendo a escola integral. Mas a educação das décadas de 60 e 70 era bem superior à atual. As crianças choram ao serem obrigadas a ir à escola. Quando frequentei a escola, eu e a maioria dos colegas detestavam estudar.
A geração atual de estudantes é mais rebelde e preguiçosa. Se era (e ainda é) enfadonho permanecer quatro horas diárias na escola, imaginem que calvário seria a escola integral? Na minha época, era um matador de aulas contumaz (ainda assim, não tomava bomba).
Não me arrependo, aliás achava bem divertido. Hoje, os gazeteiros correm o risco de usar drogas, ingressar na criminalidade e cometer vandalismo. Quando terminei o ginásio, parei de estudar.
Onze anos depois, fiz supletivo como autodidata. Um autodidata é digno de louvor e inveja, já que é triste ir à escola, usar uniforme, conviver com colegas chatos e ouvir professores falando sem parar enquanto estamos pensando em outras coisas.
Na escola, mormente na faculdade, aprendemos muito, inclusive a usar drogas e a ser “revolucionário”. Como nunca ingressei numa universidade, acredito que este é um dos motivos de jamais ter sido usuário de drogas e de não ter me envolvido em lutas quase sempre vãs.
“Nós não precisamos de educação. Não precisamos de controle de pensamento. Professores, deixem os alunos em paz” (Roger Waters).
1 Comments:
Vide artigo acima da carta, publicado posteriormente:"The wall".
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