Comentário publicado por um aluno , mas digno de nota
Publicado por um aluno como comentário do MEU MANIFESTO no Diário de Sobrevivência dos Professores, mas digno de nota (CLICA AQUI!)
Muito boa a sua análise. Pena constatar que importante parcela do movimento estudantil, que poderia estar lutando e denunciando ao nosso lado, está cooptada pela PBH através favores e de afagos ao ego de seus líderes: quem não se lembra da última conferência onde um representante dos estudantes se assentava na mesa diretora? Enquanto isto a luta pelo passe livre para os estudantes da escola pública ficava parada. Onde está ele agora?
Ao presidente do Grêmio do Marconi ou Imaco (se não me falha a memória), foi franqueado o microfone na abertura da III Conferência de Educação. O que se viu? Elogios a direção da escola e um discurso ingênuo, acrítico, "de que agora eles estudantes tem vez e voz pois na sua escola tem oito grupos culturais de aché, de pagode etc. Pode??? E o rapaz é o líder, imagine o nível de formação política dos seus "liderados" (uso a palavra por não me ocorrer uma melhor, pois não creio verdadeiramente em liderados).
Muitos líderes comunitários de vilas e favelas passam por processo similar: ou são cooptados (com acesso ao bolsa escola e a obrinhas pontuais do O. P) ou são rechaçados e perdem força nas suas comunidades. Quem não se lembra da gestora, do PC do B, na Conferência lá no Grandarrel ameaçando a comunidade, "não vote com os professores porque eles querem acabar com o Bolsa Escola"? Ela é uma ex-sind-UTE, gente...
Assim também aconteceu no movimento sindical: em boa parte os líderes da nossa luta foram engolidos pelo aparelho estatal e hoje ocupam cargos na SMED e PBH. São hoje G1, G2 e G3, e esquecem-se do "chão da fábrica" (fábrica de vocalistas de hip-hop e de dançarinas de aché).
O PT criou, inovou e criou, a política eleitoral auto-sustentável: não precisa de eleição livre, se auto elege usando a máquina pública, que como o sonhado "moto-contínuo" vai moendo nossos sonhos e utopias. Será o fim da história, o advento da barbárie? Lembrei-me do velho clip do velho e bom Pink floyd (The Wall, com a máquina de moer a toda...).
Muito boa a sua análise. Pena constatar que importante parcela do movimento estudantil, que poderia estar lutando e denunciando ao nosso lado, está cooptada pela PBH através favores e de afagos ao ego de seus líderes: quem não se lembra da última conferência onde um representante dos estudantes se assentava na mesa diretora? Enquanto isto a luta pelo passe livre para os estudantes da escola pública ficava parada. Onde está ele agora?
Ao presidente do Grêmio do Marconi ou Imaco (se não me falha a memória), foi franqueado o microfone na abertura da III Conferência de Educação. O que se viu? Elogios a direção da escola e um discurso ingênuo, acrítico, "de que agora eles estudantes tem vez e voz pois na sua escola tem oito grupos culturais de aché, de pagode etc. Pode??? E o rapaz é o líder, imagine o nível de formação política dos seus "liderados" (uso a palavra por não me ocorrer uma melhor, pois não creio verdadeiramente em liderados).
Muitos líderes comunitários de vilas e favelas passam por processo similar: ou são cooptados (com acesso ao bolsa escola e a obrinhas pontuais do O. P) ou são rechaçados e perdem força nas suas comunidades. Quem não se lembra da gestora, do PC do B, na Conferência lá no Grandarrel ameaçando a comunidade, "não vote com os professores porque eles querem acabar com o Bolsa Escola"? Ela é uma ex-sind-UTE, gente...
Assim também aconteceu no movimento sindical: em boa parte os líderes da nossa luta foram engolidos pelo aparelho estatal e hoje ocupam cargos na SMED e PBH. São hoje G1, G2 e G3, e esquecem-se do "chão da fábrica" (fábrica de vocalistas de hip-hop e de dançarinas de aché).
O PT criou, inovou e criou, a política eleitoral auto-sustentável: não precisa de eleição livre, se auto elege usando a máquina pública, que como o sonhado "moto-contínuo" vai moendo nossos sonhos e utopias. Será o fim da história, o advento da barbárie? Lembrei-me do velho clip do velho e bom Pink floyd (The Wall, com a máquina de moer a toda...).
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